Vários escritores seculares que viveram numa época próxima aos dias de Jesus fizeram menção dele. Entre esses está Cornélio Tácito, que registrou a história de Roma no tempo dos imperadores. A respeito do incêndio que devastou Roma em 64 EC, Tácito relatou que havia boatos de que o Imperador Nero tinha sido o responsável por aquela catástrofe. Tácito disse que Nero tentou colocar a culpa num grupo que o povo chamava de cristãos. Tácito escreveu: “O autor deste seu nome [cristãos] foi Cristo, que no governo de Tibério foi condenado ao último suplício pelo procurador Pôncio Pilatos.” — Anais, XV, 44.
O historiador judeu Flávio Josefo também mencionou Jesus. Ao falar dos acontecimentos que ocorreram entre a morte de Festo, governador romano da Judeia por volta de 62 EC, e a chegada de Albino, seu sucessor, Josefo disse que o Sumo Sacerdote Anano (Ananias) reuniu “um conselho, diante do qual fez comparecer Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo, e alguns outros”. — Antiguidades Judaicas, XX, 200 (ix, 1).
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