Após a morte de Júlio César, o Senado romano o elevou à posição de deus. Otaviano, seu filho adotivo e sucessor, foi depois disso declarado divi filius, ou seja, “Filho do Divino”, ou “Filho de Deus”. Essa denominação em latim tornou-se um título solene dos imperadores. Isso é confirmado pelas inúmeras inscrições em estátuas, moedas, altares e templos romanos. Quando os judeus acusaram Jesus de se fazer “filho de Deus”, eles estavam, na realidade, acusando-o de assumir um título oficial, e isso era o mesmo que traição.
Na época do julgamento de Jesus, Tibério já havia recebido o título de divi filius. Esse imperador tinha a terrível fama de matar qualquer pessoa que ele considerasse seu inimigo. Assim, quando os judeus deram a entender que Pilatos seria desleal a César caso não condenasse Jesus, o governador romano ficou “mais temeroso”. Por fim, ele cedeu à pressão e ordenou que Jesus fosse executado. — João 19:8, 12-16.
Nenhum comentário:
Postar um comentário