sexta-feira, 2 de março de 2012

Por que a pregação do apóstolo Paulo em Éfeso causou alvoroço entre os prateiros?


Os prateiros de Éfeso prosperaram fabricando “santuários de prata para Ártemis”, padroeira de Éfeso, deusa da caça, da fertilidade e do parto. (Atos 19:24) Sua imagem supostamente havia caído “do céu”, e ela foi colocada no templo de Ártemis, em Éfeso. (Atos 19:35) Esse templo era considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. Todo ano, multidões de peregrinos afluíam a Éfeso durante março/abril para assistir às festividades em honra à Ártemis. O grande número de visitantes resultava na demanda de objetos de veneração para serem usados como suvenires, amuletos, ofertas para a deusa ou para a adoração em família quando os peregrinos voltassem para casa. Antigas inscrições em Éfeso falam da fabricação de estátuas de ouro e prata de Ártemis, e outras inscrições mencionam especificamente a sociedade de prateiros.
Paulo ensinou que os ídolos ‘feitos por mãos não são deuses’. (Atos 19:26) Assim, os prateiros viram seu meio de vida ameaçado e provocaram um tumulto para protestar contra a pregação de Paulo. Demétrio, um dos prateiros, resumiu os temores deles dizendo: “Não somente existe o perigo de que esta ocupação nossa venha a cair em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Ártemis venha a ser estimado em nada, e que até mesmo a sua magnificência, que todo o distrito da Ásia e a terra habitada adora, esteja prestes a ser reduzida a nada.” — Atos 19:27.

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